12/11/2014 15:45
No dia 25 de Outubro de 1949, a Academia Brasileira de Odontologia (AcBO) saltou para vida. Dos idos daquele ano, o sonho tornou-se ferramenta dos seus fundadores: Professor Carlos Frederico Eyer, Abelardo Arruda de Brito e outros, para dar concretude aos desejos daquele grupo de Professores de grande peso intelectual e notáveis anseios.
A ação foi centrada “inter pares” como a correta e necessária. Houve aliança com diversificados saberes objetivando torná-la sólida na qualificação odontológica de ponta.
Houve convergências e divergências, mas tudo foi contornado pela compreensão exarada com o sincretismo da diversidade. Compreendera que cultura é herança e trabalho não se esgotando na contemplação.
Em 6 de novembro de 2014 o então Presidente Ac. Placidino Guerrieri Brigagão assim se manifestou:
“Hoje, fazemos a recolha do passado, imaginamos o futuro sem perspectiva de pesadelo porque a Academia não é artesanal mas puramente científica. Comprovamos esta característica pela nossa esplêndida Revista Virtual, promovendo seus reflexos em ares nacionais e internacionais. Em âmbito nacional, também, pelos Cursos que promove com grande proveito intelectual, assim como Reuniões Científicas com aglomerado de informações tecnológicas e de proveito clínico e cirúrgico.
Não erramos gestos nem desprezamos sonhos, pois a Academia é responsável pelo ativo cultural mais destacado no ambiente odontológico do País.
Nesses sessenta e cinco anos, seguimos apontando com fé, sem fragmentação, mas reivindicando mais colaboração dos nossos pares.
Desses sessenta e cinco anos, ao final dessa atual gestão, conta-se vinte anos de nossa administração, tempo de nossa vida dedicada a esta Entidade com preciso amor.
Seguimos apontando com fé, sem diversidade ou fragmentação. Todavia, poderíamos ter feito muitíssimo mais se tivéssemos conseguido obter mais unidade, mais coesão, mais apreço aos objetivos concretos projetados pela nossa gestão.
Ninguém predomina, todos são responsáveis entre os que estão e os que vêm chegando; os velhos sem velhice e os novos com força total.
A Academia precisa ser nova praticando uma religião científica sem mistérios. A nossa principal função deverá ser preenchida pelos que virão depois de nós, nossos sucessores.
A liderança deve ser exercida em torno de ideias comuns compartilhadas e abrangentes.
A união, tão cara, sempre a pregamos, pois essa é tradição.
Não podemos perder a paisagem cultural da Academia, mas fortacê-la.
Nossa contribuição tem passado por momentos excepcionais, difíceis até, um lugar central de realizações com chamamento constante.
O resplendor que ela alcançou deve ser revitalizado com a contribuição coletiva, não de autores solitários.
O lema da liderança servidora que praticamos, é o triunfo de servir.
Nesses sessenta e cinco anos de existência, a vela votiva da Academia Brasileira de Odontologia é dedicada a todos. É a verdadeira luz, energia das estrelas acadêmicas que nunca se apagam.
Muito obrigado! “
Placidino Guerrieri Brigagão